domingo, 7 de setembro de 2008

O EXEMPLO QUE NÃO DESCE, PODE SUBIR


O exemplo deve descer.

O sistema é sempre piramidal, não muda.

Mas, não é isso o que vemos. Os governos estão mais focados na obtenção de vantagens financeiras através das tecnologias de produção e no uso dos processos de globalização em acordos multilaterais com países mais pobres que representam oportunidades de exploração de mão de obra e escoamento de seus produtos para a obtenção de lucro. Estão visando o desenvolvimento de armamentos cada vez mais potentes na ilusão da conquista de territórios ou na preservação do próprio. Ainda enxergam a guerra como caminho para a paz, uma das visões erradas herdadas do passado de ignorância humana que mais perduram ao longo do tempo. Assim, o exemplo que se vislumbra vindo de cima é dos mais desanimadores. Parece que não há alternativas para a raça humana, tão sofrida por seus próprios erros.

E quando não há jeito, quando a coisa degringola a um ponto crítico, sempre surge, do meio da pirâmide, um iluminado que se dispõe a trabalhar o exemplo nos demais a sua volta.

Esse mundo como está não tem salvação. É um sistema fechado, sem brechas para soluções definitivas, apenas paliativas. Não há esforços verdadeiros no sentido de transformações. Digo isso porque elas são necessárias e são do tamanho que não podemos sequer imaginar com a mente que temos atualmente. Isso só é possível para os que estudam e de alguma forma vivenciam isso

Mudar o sistema capitalista pode ser um bom exemplo. Mudar toda a base de consumo energético é outra. Mas, como é impossível para os dias atuais, faz-se necessário a criação de módulos de sobrevivência, pólos de emanação dessa vibração, onde se treine o conhecimento do mundo melhor.

O mundo melhor é possível para um homem melhor. Esse melhor é interno e não externo. Esse homem é um com H maiúsculo, não complacente aos moldes do mundo tal como se apresenta. Que busca uma razão de convivência baseada na justiça, que está acima do consumo e do ter. Uma nova sociedade poderá surgir assim, vinda do meio da pirâmide dos sistemas estabelecidos, já que os que si estão só buscam paliativos, que já não resolvem sequer o menor dos problemas humanos, já avançados no pedido de consciência humana.

Os problemas que vivenciamos atualmente, como de saúde, educação, moradia, transporte, saneamento básico, são apenas paliativos para as causas reais que conhecemos. Todas as necessidades vigentes são usadas como base para alavancagem de algum propósito escuso por parte de políticos, grupos organizados ou empresas na hora de resolvê-los.

A cada ano cria-se enorme quantidade de ONGs como fachada para a obtenção de recursos para a alimentação de propósitos egoísticos ou escusos. O crime organizado cresce nas barbas da injustiça, os grupos paramilitares para o extermínio da injustiça aumenta, o terrorismo como resposta a indignação de alguns que não conhecem os princípios de luta pela não violência também estão nessa fila. Pedofilia, tráfico de crianças para sexo de turistas, cultura jovem regada a muita música tecnológica, sexo e drogas em encontros que se fazem aos milhares em algum terreno do interior dos municípios.

Certamente existem pessoas com acesso a cultura, saúde de primeiro mundo, dentista, educação, lazer, conforto, tecnologia de comunicação, áudio, som e imagem de ponta, transporte de primeira, alimentação farta, empregados, mas num mundo de mais de 7 bilhões de habitantes é a minoria.

A visão da realidade só não parece de toda alarmante por que certamente existem muitos grupos no meio da pirâmide trabalhando pelo bem comum. Esses grupos é que disseminam no ambiente, uma aura de paz, de amor, de segurança que podemos perceber no dia-a-dia.

Como no relato Bíblico, Sodoma e Gomorra não foi destruído por que existia um nível muito baixo de moral no local, mas por que não existiam 10 justos. Assim, não merecemos ser destruídos porque ainda existem muitos que têm fé na justiça superior.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

HOMENS, Salvem-nos !!!


Esse vídeo mostra uma criança canadense pedindo aos Homens que salvem os homens.

domingo, 18 de maio de 2008

Quem precisa ser salvo primeiro?


Há tempos que ouvimos falar na necessidade de salvação.
Salvar as baleias, os golfinhos, os leões marinhos, as savanas africanas, os micos leões dourados, a água, a camada de ozônio, os pandas chineses, as nascentes dos rios, as geleiras dos pólos do planeta, as aves raras e o meio ambiente inteiro, tem sido motivo de muita atividade e ativismo ao redor do mundo.
Instituições que se tornaram poderosas pelo apoio de pessoas, empresas e governos no combate ao desmatamento de grandes áreas verdes naturais e contra a morte de fauna e vida marinha, agora se confundem com grandes conglomerados industriais e de serviço pelo mundo afora. Sua sede de poder, politicagem e corrupção tem tornado suas estruturas maiores que seu foco primordial.
Uma análise se faz necessária. Todas as demandas por salvação ou quase todas as atuais demandas de salvação são criadas pela própria ação do homem. É certo que algumas espécies animais já foram descobertas no momento da sua extinção natural, o meio ambiente em parte sofre a ação natural da geologia do planeta como um processo de continuidade, porém a maioria das carências por salvação estão em foco por causa das consequências que foram desencadeadas pelos desdobramentos da ação humana.
Nossa modernidade impôs suas condições ao meio ambiente.
Estamos, tardiamente, descobrindo que nossa convivência deve prescindir e prever a preservação da vida do indivíduo natural. Tudo o que há no planeta e fora dele é parte do ambiente em que vivemos e qualquer decisão de ação humana que venha a criar dano, uso, extinção ou desmatamento deve ser repensada, qualquer que seja ela, pelo simples princípio da convivência harmoniosa. A natureza possui regras próprias e já está provado que ela se ressente de nossa ação predadora buscando o equilíbrio.
Sendo assim quem está precisando de salvação é o homem. Precisa de ser salvo de sua atitude quando é originada em intenções que sejam contrárias à convivência harmoniosa, à continuidade da vida.
Todo os sistema de queima de combustível, toda exploração do solo e da água, toda exploração do ar, toda produção industrial e transformação energética que não vise em contrapartida, pelo menos a reciclagem completa de seus resultantes, não deverá mais ser viável para o futuro da preservação, tanto do meio ambiente, mas principalmente para a continuidade da manutenção da vida humana sobre a terra.
Precisamos repensar não só as ações mas, e principalmente as intenções humanas por trás das ações humanas sobre a vida no planeta.
Precisamos de uma constituição para a convivência harmoniosa e que seja baseada no princípio da continuidade e manutenção da vida. Tudo o que for contrário a isso deverá ser descontinuado. Novas tecnologias, novas políticas de relacionamento e de convivência, novos modelos sociais e de governo, novos posicionamentos econômicos e de troca deverão ser criados para isso.
O atual estado de coisas já não mais se sustenta frente a necessidade que a vida no planeta já nos mostrou que necessita.
Quando falo da vida no planeta também incluo o ser humano.
Onde estão os homens de grandes idéias, os inventores, os criadores? Onde os filósofos, os pensadores, os idealistas da vida? Temos tecnologia e conhecimento para a total renovação das estruturas que suportam a vida na terra.
Aprender a conviver harmoniosamente com a natureza será a salvação de nossa estória futura. Sistemas de vida mais humanos e que sejam voltados para o equilíbrio do todo com base no princípio da vida e sua continuidade, manutenção e geração.
Para que tenhamos mais vida temos que aprender a manter a vida e até a gerá-la.
Para chegarmos a isso precisamos antes sermos salvos de nossa ganância, de nosso egoísmo, de nossa cultura separatista.
Salvem os homens.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Existe uma salvação necessária.


Existe uma salvação necessária para nós.

Precisamos ser salvos de nós mesmos.

Nosso nível de hipocrisia e mediocridade chegou a um ponto crítico.

Estamos sofrendo de um sintoma globalizado de mal humano.

Muitos são os problemas que causamos com nosso modo de viver. Os sistemas que criamos para nos governar, os desenvolvimentos advindos de nosso módu de pensar já não são mais um bom caminho para todos os âmbitos da vida.

Acredito que somos fortemente influenciados por uma forma de energia caracterizada pela preservação e continuidade do ciclo da vida, uma força de continuidade da vida que permeia nosso planeta e que nos mantém num lapso de vida humana em estado de continuidade. Assim é que não nos destruímos por nossos próprios meios. Caso vivêssemos por nossa absoluta conta e risco não resistiríamos a nosso próprio desequilíbrio.

Os governos capitalistas com seu esquema injusto, os governos autoritários com seu posicionamento radical diante de sua nação, as bolhas econômicas de domínio pelo comércio de produtos de massa apoiados no princípio do consumo alimentado pelo status, pelo poder e pelos modismos, insuflados pelos mecanismos de marketing e formas de comunicação para o estímulo do ter, não são a maneira ideal de se viver.

A salvação de que carecemos está ligada ao contexto do ser. Não buscamos o ser mais do que o ter. A lógica está invertida.

Depreendemos que os poderes devem, a partir de uma visão hierárquica, promover a busca do ser como forma de desenvolvimento das plenas capacidades humanas como propósito maior da vida. E isso deve ser a tônica principal de toda a cultura humana em detrimento do ter. Já perdemos desde muito a visão principal da prioridade da preservação dos princípios da vida, por isso precisamos, agora, de uma volta à consciência de nosso papel enquanto senhores de nosso destino, se é que o somos.

Chamo a atenção para essa necessidade premente, a de nos conscientizarmos de nossa real identidade e busca de nossa formação de ser. Estamos perdendo esse caminho.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Salvem os Homens !

Da Ignorância.
Da Ganância.
Da Intolerância.

Precisamos de:

Conhecimento.
Equilíbrio.
União.

Campanha mundial para salvar os Homens de si mesmos.
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